domingo, 16 de setembro de 2012

Domingo



Sentir tudo que estava guardado no peito,

Na forma de reencontro.

Liberar o medo, a desconfiança, massacrar a mágoa,

Ouvir o silêncio dando o tom do recomeço,

Tudo isso na calmaria do domingo.

O primeiro dia é o fim do que passou,

Das dores da semana que só agora acabou.

Sem símbolos do inconsciente, sem metáforas da vida

E sem semioses de nada.

O domingo é um dia simples.

É o dia do começo da nova jornada.

 

Moabe Breno,

15-09-12.