Ecos da mediocridade
Onde se encontra eco para
mediocridade
Os imbecis constroem
suas verdades.
Contam alegrias
estorvadas
E vomitam uma moral fracassada
pela falta de atitude do viver.
Seres rudimentares com
cognições nebulosas
Fabricam a ilusão da boa
vida,
Mas não têm pulsos para
edificarem ideias próprias.
Reproduzem conteúdos rasos
Com as razões de quem
não encara a profundidade do marasmo
Do marasmo de suas ínfimas
edificações do acaso.
E a única vitória, de
fato, é especular as manifestações do autêntico.
São nostálgicos de um
tempo que não houve;
E pregadores de uma
cultura submersa nas pequenezas da simulação.
São apáticos, insanos e
insensatos.
Como vermes, sugam os
restos que caem dos mortais
Na tentativa de tomar o
sulco bom da vida.
Seres minúsculos subalternos
infelizes
Só gritam, só falam, só
se manifestam onde há ecos da mediocridade.
Caso contrário, dormem
em suas minúsculas cavernas do pensar.
Moabe Breno.
25.11.14.