terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ecos da mediocridade

Onde se encontra eco para mediocridade
Os imbecis constroem suas verdades.
Contam alegrias estorvadas
E vomitam uma moral fracassada pela falta de atitude do viver.
Seres rudimentares com cognições nebulosas
Fabricam a ilusão da boa vida,
Mas não têm pulsos para edificarem ideias próprias.
Reproduzem conteúdos rasos
Com as razões de quem não encara a profundidade do marasmo
Do marasmo de suas ínfimas edificações do acaso.
E a única vitória, de fato, é especular as manifestações do autêntico.
São nostálgicos de um tempo que não houve;
E pregadores de uma cultura submersa nas pequenezas da simulação.  
São apáticos, insanos e insensatos.
Como vermes, sugam os restos que caem dos mortais  
Na tentativa de tomar o sulco bom da vida.
Seres minúsculos subalternos infelizes
Só gritam, só falam, só se manifestam onde há ecos da mediocridade.
Caso contrário, dormem em suas minúsculas cavernas do pensar.

Moabe Breno.
25.11.14.