domingo, 11 de dezembro de 2011

Terceiridade da razão


Eu nunca pensei que um dia
A tristeza pudesse me fazer tão feliz quanto a alegria.
E construo um acréscimo de estima por mim mesmo
Embutido de uma certeza que intermedia os objetos e pensamentos que configuram minha imaginação.
Saio do espaço prisioneiro do apego
E penetro na esfera libertária dos próprios sentidos
E completo a minha trilogia,
Construindo a terceiradade da razão.
Interajo comigo mesmo, mediando a certeza, o acaso e a esperança
Findo o medo de ser eu mesmo
E sigo meus passos e propósitos nos intervalos da minha dimensão
Vou plugando figuras de linguagens nos espaço abruptos do cotidiano  
Nas quais o prazer e o gozar são conseqüências de minhas edificações.
Me refaço por inteiro e não deixo que fragmentos do passado
Alimentem o futuro muito menos modifiquem o meu presente.
Passo pelo tempo, no meu tempo
E vejo que muito mais que distante estou próximo da dimensão mais completa do humano.
Ser a cada dia um novo ser, um mutante preso na certeza apenas das possibilidades da mediação,
Um mutante na terceiridade da razão.   

Moabe Breno,
11-12-11.

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