Antes era só poesia,
Agora são concretudes do cotidiano.
As formas imagéticas do amor
Foram se consagrando em perspectivas de vida
E em pingos de felicidade no dia a dia.
Uma lembrança triste, a angústia do passado, uma
dor,
Fazem parte da cognição.
E saem dos escombros soturnos dos sentimentos,
Para ingressarem no espaço continuo da reflexão.
Com a saudade eu fiz um doce de jiló,
Acrescentei pitadas de excentricidade, porções de
maturidade e um tanto de humor.
Bati tudo bem forte até transformar o gosto amargo
da memória
Nas insanidades freudianas e libertações de Foucault.
Fiz do corpo um espaço da conquista
E do pensamento a força da vitória.
Distrair meus dias com poesias da infância.
E recresci na constante inconstância
Da palavra amor.
Moabe Breno,
01/02/13.
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