sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Doce de jiló


 

Antes era só poesia,

Agora são concretudes do cotidiano.

As formas imagéticas do amor

Foram se consagrando em perspectivas de vida

E em pingos de felicidade no dia a dia.

Uma lembrança triste, a angústia do passado, uma dor,

Fazem parte da cognição.

E saem dos escombros soturnos dos sentimentos,

Para ingressarem no espaço continuo da reflexão.

Com a saudade eu fiz um doce de jiló,

Acrescentei pitadas de excentricidade, porções de maturidade e um tanto de humor.

Bati tudo bem forte até transformar o gosto amargo da memória

Nas insanidades freudianas e libertações de Foucault.

Fiz do corpo um espaço da conquista

E do pensamento a força da vitória.

Distrair meus dias com poesias da infância.

E recresci na constante inconstância

Da palavra amor.

 

Moabe Breno,

01/02/13.  

 

 

 

 


 

 

 

 

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