Na história do
movimento,
O tempo é narrador
insubstituível.
Mas, por vezes, se derrama
em recomposições de outrora
Que já não pretendia
mais significações latentes.
E vai convergindo as
estações, os tempos, o passado e o futuro
Num presente sem
precedentes, somente de recordações.
Por outras vezes, o
tempo leva o movimento de forma tão intensa
Que os deslizes da
vida vão se confluindo em rupturas abruptas
de histórias, relações
fracassadas, amizades despedaçadas e mal dizeres do soturno.
O tempo traz sim a
narrativa das situações com ou sem significações,
Mas escorre pulsante
em cada vibração nova, o receio, o medo, a ansiedade de tudo já distanciado
pelo próprio tempo.
Pelos vendavais,
ciclones e tempestades de palavras, sentimentos e rumores jogados ao tempo, mas
presos no movimento da mudança.
Moabe Breno,
23.03.13
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