A
pulsação mais gritante da noite
Me
sobe ao corpo no formato do desejo concupiscente de você.
Sinto
seu beijo molhando a minha alma,
Como
somos sempre um no leito de dormir
Sinto
seu corpo dominando meu desejo
Como
uma aventura no escuro do olhar interno.
Não
sei da congruência da satisfação,
Mas
gozo a cada pensamento que traz você em minhas mãos.
Lembro
seu rosto, seu tom, seu gosto,
Lembro
a fugacidade do nosso tempo
E
a efemeridade do seu sentimento, dominando a verdade do meu peito.
Viajo
no universo inusitado da transcendência
E
transpasso no horizonte do seu pouso,
E
como um réptil, sigo na direção do seu esconderijo.
Me
camuflo de bondade, visto as roupas da maldade
Apenas
para lhe roubar um pedaço de atenção.
Mergulho
no espaço inusitado da sua neutralidade
Quando
se deixa levar pela lembrança do meu toque.
Aproveito
como um covarde de sua arrogância
Para
tocar no seu céu a mais perversa sintonia do acaso.
Me
desdobro em vários,
Reinvento
uma persona e me visto com as palavras que você me pinta.
Sacio
meu tesão na loucura de você
E
lhe faço de tempestade para inundar o meu querer.
Te
roubo um palavrão para pisar em seu orgulho,
Para
mexer em sua ferida e lhe curar com meu veneno.
Me
faço de otário para você me esnobar,
Mas
sou eu quem arranha seu ego, com minha busca nada evasiva,
Frente
aos signos da apatia que vem do seu descaso.
E
lhe faço um poema como os sintomas da fragilidade,
Para
lhe mostrar o quanto persisto em sua efemeridade.
Moabe
Breno
12-11-12.
Nenhum comentário:
Postar um comentário