domingo, 31 de outubro de 2010

Estilo Moabe



De lá do fundo do poço,
Comecei a perceber, pouco a pouco, aquele moço.
Horas frágil, horas forte;
Horas alegre, horas triste.
Horas simples como um papel,
Horas complicado como um origame.
Horas com palavras fartas e vocabulário denso.
Às vezes com estrofes repetidas,
Gritando pela libertação de si.
E fui subindo.
La estava ele:
Sofrendo, chorando, morrendo.
Morrendo em sentidos,
Morrendo em formas,
Morrendo em suas expressões e ações alucinógenas.
Parecia sentir dor...
E fui subindo.
Parecia amedrontado, humilhado.... cansado.
E curioso, fui subindo ainda mais.
E lá do meio do poço,
Não parava de olhar para aquele moço.
Me encantava.  Me assustava. Me perguntava.
Queria entender de sua beleza, de seus sentidos, de seu sofrer. De suas razões.
Era sem dúvida um estilo.
Estereotipado por seu corpo sarado e sua ‘danielidade’,
Ovacionado por sua excentricidade,
Ridicularizado. Por sua fragilidade.
Complicado? Não. Era um moço de verdade!
Horas frágil, horas forte;
Horas alegre, horas triste.
Invejável, talvez.
Desprezível, porque não?.
Incodificavel, com certeza, para mentes cartesianas.
Adorável, indubitavelmente, para corações abertos.
Pretensioso para si mesmo.
Doentio. Para a sensatez mediana!
ESTILO MOABE! Para aqueles que tentam lhe sucumbir.
E vou subindo...
Moabe Breno,
31-10-10.
  

  

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