quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eu por eu mesmo

Na minha versão mais contemplativa do próprio eu
Torno-me cada vez mais a verdade da minha palavra.
Minha força está naquilo que acredito,
E minha beleza naquilo em que me transformo.
Se não for assim a razão de quem sonha
Como pode ser a pureza de quem ama?
O belo está ao alcance da visão da alma
E somente os olhos purificados podem enxergar aquilo cativante.
E somente os olhos purificados podem decifrar meus códigos atordoados.
Se sou louco, parvo ou descontente,
Se me falam desconsolado, deprimido ou fracassado
A mim, me chamo sonhador,
Se sofri ou sofro por amor
A mim, me chamo verdadeiro
E se zombam ou desdenham de minhas idiossincrasias
A eles, os chamo nada não.
Moabe Breno,
14-10-10

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